Ficam aqui algumas fotos do Encerramento do CONVÍVIO FRATERNO 1056 realizado no Forte do Conde (S. Romão) nos dias 16 a 19 de Março.
Um reencontro com DeusForam vários os convites que recebi até tomar a decisão de participar no Convívio Fraterno. Não sei ao certo por que demorei tanto tempo a aceitar (talvez por dúvida ou receio do desafio), mas o tempo foi passando, e os 19 anos já não se contentavam com mais umas férias de Páscoa, pediam mais… Motivada pela vontade de crescer na fé e de criar laços mais fortes com a religião, agarrei a oportunidade. Sempre estive muito certa de que a forma como vivemos o convívio e o impacto que ele terá nas nossas vidas está muito dependente do tipo de vida que levamos e do tipo de estrutura emocional e espiritual de cada um. Posso dizer, que me encontrava numa fase bastante estável, de equilíbrio a todos os níveis.
Ao chegar ao convívio entrei num mundo completamente à parte. A harmonia, a paz, a concórdia, a ordem, a união e a amizade reinavam acima de tudo; a sensação de bem-estar era contagiante. Fui-me apercebendo do valor de coisas muito simples às quais nunca prestei atenção, e cada pormenor que antes passava por mim à velocidade da luz passou a fazer um sentido singular e a assinalar a presença de Deus. Momentos como um simples diálogo, uma breve oração ou até uma pequena canção ilustram essa grandiosidade a que me refiro. Entendi que Deus se manifesta através de coisas muito simples, e que basta estar de coração aberto para entender claramente essas revelações que a pouco e pouco me foram enchendo a alma.
Para mim, o convívio significou um passo de gigante no meu caminho em direcção a Cristo, um reencontro com Deus. Olhar para Ele de uma forma mais completa e deixar-me olhar por Ele possibilitou-me um reencontro perfeito. É esse reencontro entre Deus e nós mesmos que nos permite avaliar a nossa vida à luz da exactidão, e assim entender de que materiais são feitos os pilares que nos sustentam. Só a natureza desse material nos pode apontar se estamos a seguir o projecto de felicidade que Ele tem para nós.
Muito pessoalmente, o encontro com Jesus através dos outros foi muito importante para mim. Vi que alimentar a minha experiência de fé sozinha não faz qualquer sentido; a partilha e a união com alguém que percorre o mesmo caminho é realmente fortalecedor. Unidos pelo amor de Cristo, sentimos uma corrente inquebrável e uma ligação imperecível.
É, também, grande a gratidão para quem nos oferece um pedaço da sua história através de um Testemunho; intensifica-nos a coragem para travar batalhas na nossa vida, quer sejam elas problemas não ultrapassados do passado, ou mesmo eventualidades que o futuro nos reserva.
Apesar de três dias, a intensidade das experiências é imensa, como tal, tenho consciência que se formaram gavetas no meu coração onde muitos outros tesouros foram armazenados prontos para brotar na altura certa, quando a vida assim os exigir. Por enquanto, vou desfrutando de tudo a que consegui atribuir significado e vou mantendo bem acesa a chama do Amor de Deus.
Cláudia
EQUIPA DA COZINHA
Três dias que podem mudar a vida duma pessoa, basta que o queiramos... basta que deixemos que Deus venha até nós e nos inunde do Seu Amor. Ver o progresso desta mudança no silêncio, é enternecedor... a pouco e pouco os rostos foram alterando-se.
Há ocasiões em que as palavras são dispensáveis e as palavras em nós de nada serviam, em nós caía melhor o silêncio e a serenidade, a atenção, o trabalho à semelhança de Maria, sombra de Luz, e assim o fizemos tranquilamente.
Fazer equipa da cozinha é ter os olhos postos em Maria, ter presente o seu Sim e dizermos sim! ao desafio que nos foi confiado. Tendo sempre presente Maria, atenta e intercessora “Fazei tudo o que Ele vos disser”. E foi esse o nosso propósito por Maria a Jesus, servindo no silêncio, orando e confiando no Senhor que ia agindo e restaurando os corações.
P´la Equipa da Cozinha
Clara
NOITE JUVENIL
